Ser Madrinha
Este ano tive duas afilhadas. Duas raparigas que me escolheram para as acompanhar no seu percurso académico. Duas miúdas espectaculares. Muito queridas. Não me arrependo nada de ter aceite os pedidos porque são, de todos os caloiros, das melhores pessoas que lá estão. E não é por serem minhas afilhadas. No início não sabia muito bem se tinha jeito e até mesmo capacidade, para ter afilhados. Até porque são quase como os nossos rebentos na faculdade. Chegam lá sem saber como as coisas funcionam. Nós explicamos tudo, ajudamos, suportamos, protegemos. Estamos lá sempre para o que precisarem. Acabamos por ser um ombro amigo. Um braço direito. Alguém em quem sabem que podem confiar. E tenho pena que não seja assim com todos! Porque há padrinhos que só servem para baptizar e enterrar e que não dão nenhum género de atenção ou ajuda aos afilhados e vice-versa. Isso não faz de todo o meu tipo! Como madrinha sinto necessidade de saber sempre se está tudo bem e se precisam de ajuda. Sei que no próximo ano dificilmente terei afilhados porque os caloiros recorrem muito mais aos de 2ºAno para tal, e é o que faz sentido. Mas estas duas afilhadas já me enchem bem as medidas. Para o ano, é a vez delas assumirem o meu papel perante outros. E aí serei avó. Babada, como sempre!