Tinha aqui dito que tinha aproveitado a 2ª época de exames para fazer uma melhoria. Tratava-se de uma cadeira cuja nota ficou um pouco longe do meu objetivo para este semestre. Passados 3 meses (naaaada exagerada!), lá saiu a dita nota. Sinceramente já tinha passado tanto tempo que já nem me lembrava disso. O exame em si foi bastante difícil e por isso, mal saí de lá, achei logo que não iria dar para melhorar nada. Daí também não estar muito preocupada com o resultado. Quanto à nota em si, consegui subir 1 valor. Não é mau mas continua um bocadinho fora do objetivo. Tive a nota que era mesmo preciso para subir. Uma décima a menos e não melhorava nada. Parece que fiz mesmo o exame no limite. Pronto, agora que venha o 2º semestre. Vou tentar aplicar-me mais e tirar melhores notas porque não fiquei totalmente contente com as que tive. Não estou a dizer que foram más mas num panorama geral também não foram espectaculares. E nisso eu sou bastante exigente comigo mesma.
Quando vemos uma afluência de pessoas pelo blog fora do normal, achamos sempre estranho. Começamos logo a pensar no que é que se passa para tanta gente, ao mesmo tempo, estar a ler o que escrevemos. Depois reparamos que temos uma nova reação e percebemos que fomos destacados! Foi isso que aconteceu hoje quando aqui cheguei. Ao ver que estava uma parte de mim na página inicial, a única reação possível foi esboçar um sorriso. Obrigada à equipa do Sapo pelos sorrisos que me têm vindo a "arrancar" desde que fiz deste mundo uma segunda casa. Obrigada por mais um destaque!
O que é bom acaba depressa. Quantas vezes já ouvimos esta frase ao longo da nossa vida? Imensas, imensas. E nunca deixa de ser verdade. As férias estão quase a acabar. Pelo menos para mim pois sei que há pessoas que têm também férias na semana de carnaval (seus sortudos de um raio!), mas a minha faculdade não é nada querida nesse aspecto por isso vou ter aulas, mesmo no dia de carnaval. Mas pronto, essa conversa fica para outro post. Não sei como é que 3 semanas passaram tão rápido. Por mim continuava no descanso mais uns dias, sem problema algum. Engraçado é o facto de eu começar as aulas na próxima segunda feira e ainda não ter horário!! Não sei o que é que se passa. Se calhar estão a pensar dá-lo no domingo à noite. Ou então vão ser muito fofinhos, dar mais uma semana de férias e não dizem nada para ser uma surpresa (sonha Ana, sonha...). O que me resta é aproveitar os últimos dias. Vou tentar ao máximo estar com os meus amigos, principalmente os que não estão a estudar cá, porque depois é sempre muito complicado conseguir vê-los. E sei que eles morrem de saudades minhas, por isso têm de aproveitar agora. Caso ainda estejam de férias na próxima semana, não me digam nada. Se não vou sentir-me sozinha neste mundo (e mega invejosa!).
Ninguém merece. Ninguém merece ter que optar. Há decisões difíceis. Cruéis. Não é justo optar pelo pai ou pela mãe. Não é justo escolher um lado quando os dois são essenciais. Fundamentais. Não é justo nem é certo. Não escolhemos o divórcio mas o divórcio impõe-nos uma escolha. Obriga-nos a tomar partido quando queríamos tudo por inteiro. Força-nos a viver com um peso na consciência. Sacrifica-nos o futuro e tudo muda. Os natais não são os mesmos. Os aniversários tornam-se complicados. Os dias do pai dividem-nos. Mesmo após a escolha continuamos a ter que fazer opções. Sem querer. Sabendo que um dos lados vai sofrer, qualquer que seja a nossa escolha. Às vezes gostava de ter uma dupla existência. Poder estar em dois lugares ao mesmo tempo. Poder partilhar as mesmas alegrias com ambos. Viver com os dois. Infelizmente não é possível. Foi há 5 anos que tomei a decisão mais difícil da minha vida. E tantas questões surgiram no momento final. Dúvidas. O medo do arrependimento. A faca que se espeta no peito quando anunciamos a escolha. Tentei ser justa. Foi em vão. A justiça é incapaz de coexistir com a opção. São campos opostos. Contrários. Não cabem no mesmo mundo. Não fiz a escolha por mim. Fiz a escolha por eles. Optei por quem achei que não se iria aguentar tão bem sozinho. Por quem precisaria mais de mim, mesmo sem que nunca o dissesse. Sei que se não ficasse, a vida iria ser muito mais complicada. Limitada. Ausente de sentido. Do outro lado, sei que há alguém que dava tudo para ter sido a opção. Inconscientemente peço desculpa, todos os dias da minha vida, por não estar presente na mesma proporção. Muitas vezes pede-me para ficar. Quando não pede, eu leio-lhe nos olhos a vontade. A necessidade. A fraqueza. Mas eu não posso. Não posso ficar. E aí dói a sério. A incapacidade é o que mais dói. O ter tomado a decisão magoa. Mas tomar uma decisão diferente implicaria a mesma mágoa. Só muda o corpo. A alma que a sente. Se fiz a escolha correta? Não há escolhas certas. Ter que decidir só por si é errado. Injusto. A vida às vezes é ingrata.
Miguel Araújo é um dos compositores, músicos e cantores mais promissores da atualidade que me tem surpreendido muito pela positiva. O seu último álbum, Crónicas da Cidade Grande, foi lançado em 2014 e está repleto de músicas maravilhosas. Esta é só uma das muitas que demonstram a sua qualidade. Uma das minhas preferidas. Sem dúvida um exemplo de que existe boa música portuguesa.
Eu e o chá temos uma relação muito especial. Então no Inverno é coisa séria, coisa para nunca nos largarmos. Se me dessem a escolher entre chá e café, seria um dilema gigante porque realmente acho que não consigo tomar partido de um. São ambos demasiado essenciais à vida. Gosto de quase todos os tipos de chá. Cidreira, tília, camomila, chá preto, verde, maçã e canela, mel, lima, caramelo, menta... Tudo e mais alguma coisa. Só há mesmo um que não gosto: chá de frutos vermelhos. E a minha obsessão com o chá está cada vez maior. Já não passo um dia sem ele. Bebo duas chávenas por dia e sabem-me pela vida, principalmente nestes dias horríveis que mais parece que chegámos ao Polo Norte e ninguém nos avisou. Chá, cama e um bom livro - o suficiente para ninguém me pôr a vista em cima durante uns dias.
Estava a navegar pelo facebook e apareceu-me esta imagem que me descreve completamente. Depois de ver aquele filme romantico-lamechas, uma pessoa fica deprimida. É normal. No dia seguinte, achei que era a melhor altura para ir às compras. Já tinha aqui demonstrado a minha necessidade de ir comprar vestidos e calções e por isso aproveitei. E não é que perdi o juízo? Gastei assim uma quantia um pouco elevada em comparação com o que costumo gastar mas uma pessoa vê promoções tão boas e o que é que vai fazer? Não me posso limitar a ver. Comecei por comprar exatamente o que queria. Consegui comprar dois vestidos muito giros. Um deles igual a um que tinha posto aqui e outro muito parecido. E a bons preços, ainda por cima! Depois passei para os calções, comprei uns pretos e brancos a 6€. Não dava mesmo para resistir. Pronto, depois a coisa começou a descambar e fui comprar outras coisas em vez de parar por ali. Vi umas calças que já queria há muito, muito tempo. Guess what? Estavam a 10€!!!! E lá vieram morar cá para casa. Depois a Mango, já se sabe... É um dos meus pontos fracos. Estava com coisas tão, tão giras que uma pessoa por mais que tente, não consegue não comprar nada. Comprei uma camisola gira que dói que já tinha debaixo de olho há algum tempo. O drama foi mesmo escolher a cor porque havia todas as cores e mais algumas. Mas calma, ainda não acabou por aqui. Depois lembrei-me que precisava de umas calças para as minhas corridas que as minhas estavam a ficar velhinhas. Comprei umas calças, tipo leggins, todos giros e que assentam muito bem. E pronto, já chega. Com esta brincadeira fartei-me de gastar dinheiro. A minha conta bancária deve estar a chorar neste momento mas eu estou contente e isso é que importa. Ir às compras acaba com qualquer depressão. Sem dúvida.
