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Vida de uma Estudante Universitária

A visão de uma estudante universitária sobre a sua vida académica e pessoal.

Vida de uma Estudante Universitária

A visão de uma estudante universitária sobre a sua vida académica e pessoal.

23
Abr15

Desafio #14 | Coisas que me dão nervos

O Fábio desafiou-me para fazer uma lista de coisas que me dão nervos. Sendo eu uma pessoa bastante nervosinha, não vai ser difícil fazer esta lista. Vamos lá!

 

1. Receber chamadas quando estou a dormir.

2. Pessoas que passam à frente nas filas de espera.

3. Ir o caminho todo de pé no autocarro.

4. Esquecer-me de coisas em casa das quais preciso mesmo.

5. Pessoas que fazem barulho a mastigar.

6. Pessoas sonsas

7. Esperar 1h para ser atendida em qualquer coisa

8. Pessoas que mastigam as pipocas no cinema como se não houvesse amanhã

9. Pessoas que só sabem falar a gritar

10. Trânsito

11. Gente que passa a vida a lamentar-se

12. Pessoas que ouvem música em alta voz nos transportes públicos

13. Perder o autocarro

14. Atrasar-me para um compromisso

15. Adormecer quando tenho algo importante para fazer

16. Despertadores

17. Pessoas que não arrumam as cadeiras quando se levantam

18. Gente que deita lixo para o chão

19. Má educação

20. Quando adoro uma peça de roupa e não há o meu tamanho

21. Partir as unhas

22. Ficar sem bateria quando mais preciso

23. Internet lenta

24. Discussões sem motivo 

25. Legendas em brasileiro

26. Borbulhas que aparecem quando precisamos de estar maravilhosas

27. Pintar as unhas e logo a seguir estragar a manicure

28. Raparigas com 15 anos que se vestem no dia-a-dia como se fossem sair à noite

29. Professores que faltam e não avisam

30. Estudar muito e tirar uma nota da treta

31. Quando quero mesmo comer chocolate e não há

32. Pessoas que fazem barulho a comer a sopa

33. Gastar todo o pacote de internet do telemóvel antes do fim do mês

34. Intervalos publicitários dos canais portugueses

35. Quando mexem nas minhas coisas sem autorização

 

E com isto concluo que realmente o que mais me enerva são mesmo as pessoas. Se calhar o melhor era erradicar uns quantos seres humanos deste mundo... Certamente que eu seria muito mais feliz. Podia escrever mais mil coisas porque realmente há muita coisa que me enerva mesmo a sério mas vamos ficar por aqui se não a lista fica muito extensa. 

 

E agora as minhas vítimas: 

S

Van

Diogo

MP

Nessa

C.

Ana

Respondam lá a este desafio! Não custa nada e vão ver que se sentem aliviados depois de dizerem umas quantas coisas que vos põem os nervos em franja. 

23
Abr15

Incompatibilidades

Eu queria. Juro que queria. Mas não consigo. Não sou capaz. Mal te consigo olhar nos olhos, quanto mais dizer-te tudo o sinto. Sou cobarde e perco muito com isso. Perco tudo e percebo que isto nunca vai ter pernas para andar. Remamos para lados opostos e não saímos do mesmo sítio. O barco acaba por ir ao fundo e eu vou com ele. Afogo-me e tu deixas-te à deriva. Olho-te nos olhos mas não reages. És sempre assim. Todos os dias. E eu não sei o que fazer. É tão errado que nem o destino nos quer juntos. Eu sou a única a querer.

22
Abr15

Rendi-me

Lutei até não poder mais mas desta vez foi inevitável. As minhas amigas criaram-me uma conta no Instagram. Todas elas já tinham há imenso tempo mas eu nunca estive para aí virada. Agora fui "obrigada" a utilizar a aplicação e a verdade é que gostei. Sinceramente até acho que estou a ficar um bocadinho viciada naquilo. Pelo menos é preferível ao facebook. 

21
Abr15

Arriscar

Temos de tudo. Em todo o lado. Pessoas corajosas, que gostam de arriscar em cada segundo da vida. Que não têm medo do futuro e que se propõe a todo e qualquer desafio. Pessoas que se sentem bem fora da zona de conforto e que se atiram de cabeça. Sem medos nem receios. Depois também temos as pessoas mais contidas. Que gostam da monotonia e não se aventuram. Pessoas em que os receios superam a coragem impedindo todo e qualquer passo mais arriscado. Pessoas que sonham muito mas concretizam pouco. Se tiver em conta os meus últimos anos de vida, acho que me insiro no segundo grupo. E isso é algo que não me deixa propriamente contente. Sempre admirei as pessoas que arriscam sem medos e que vão à luta por tudo aquilo que querem. E sempre achei que devia ser mais assim. Em tudo na vida. Sou muito insegura e só há pouco tempo é que me apercebi de que isso me impedia de fazer muita coisa. Ideias tenho imensas. Vontade também. Mas a insegurança e a falta de confiança mandam-me abaixo em três segundos. Eu não tenho confiança em mim própria. Acho que nunca vou conseguir fazer nada que seja novo para mim. Sou naturalmente pessimista. Penso sempre que vai tudo correr mal e que não tenho capacidades para resolver situações que estão fora do que me é habitual. Às vezes acabo por me auto-propor para esse género de coisas a muito custo. Só mesmo quando me mostram que irá ser bom para mim. Geralmente tenho a noção de que arriscar é bom. A vontade de participar em algo novo também está sempre presente. No entanto, os medos acabam muitas vezes por me deixar de pé atrás. Na faculdade, sou muitas vezes assim. Há vários projetos em que me envolvo em que vou completamente ansiosa e com medo de falhar. A preocupação é de tal ordem que não penso noutra coisa nos dias antes desses mesmos projetos. É horrível aquela sensação no estômago. Sei que podia participar em muito mais coisas, que me podia oferecer para muitas tarefas e que podia tomar a iniciativa de realizar projetos na minha área. Mas vivo no conformismo. E cheguei a um ponto em que conclui que não podia continuar assim. Estive quase a desistir de uma atividade por ter imenso medo de falhar. E até posso falhar... Mas a experiência vai ser tão boa que ultrapassa tudo. Neste momento, tomei a decisão de me envolver numa coisa a sério - um projeto de investigação - que não é obrigatório. Eu própria me voluntariei para o fazer. Isto vai roubar-me muito tempo... Ainda para mais numa altura em que vou estar a estagiar 8 horas por dia. Não sei por quanto tempo se irá prolongar mas sei que me dará muito trabalho. É algo em grande e no qual nunca trabalhei. Um mundo novo para mim mas no qual tenho muita vontade de trabalhar. Se a coisa for bem feita, poderá levar-me longe. Vai contribuir muito para o meu currículo e inclusivé poderá levar a uma posterior publicação em revista científica e exposição em conferências. Se estou com medo? Muito. Não sei se vou ser capaz pois nunca me envolvi em nada deste género. Mas resolvi arriscar. Achei que era o momento certo para deixar a insegurança de lado e me atirar de cabeça. Por enquanto é só no percurso académico mas espero conseguir aplicar isto no resto da minha vida. Eu já dei o meu sim. Agora é trabalhar mais que nunca! Só queria fazer a diferença. Pelo menos desta vez.

16
Abr15

Semestre

Este semestre cativa-me tanto quanto os programas de domingo à tarde que passam nos canais generalistas.

Vontade para estudar: 0

Nível de concentração: -5

Motivação: -1000

Só me apetece dormir e acordar no próximo ano. Estou mesmo numa fase em que não sei o que fazer. É o querer não tirar notas medíocres e o não conseguir estudar nada. A vontade de me enfiar na cama e nunca mais sair. O não querer encarar a realidade. As cadeiras da treta e medo imenso do estágio. Se calhar têm notado a minha ausência nos últimos dias. A verdade é que não tenho tido paciência nem para vir aqui. Começo a desesperar. Preciso de dar um rumo à minha vida ou isto vai dar para o torto.

11
Abr15

Perspetivas de futuro

Cada um de nós tem a sua perspetiva de futuro, uma maneira pessoal de idealizar como vão ser os próximos anos da nossa vida. Há uns dias falava com os meus amigos sobre isso. A conversa abordava os mais variados temas incluindo casamento, trabalho e filhos. Eu fui logo aquela que se chegou à frente e disse que primeiro quer estabelecer uma carreira profissional, trabalhar em áreas distintas dentro do que é permitido e obter estabilidade financeira. Casar (gostava mas não é algo obrigatório) e ter filhos só lá para os 28 anos, se não mais tarde. Amigas minhas ficaram com cara de espanto quando lhes disse isto e eu nem percebi porquê. Algumas delas têm prioridades bem diferentes das minhas. Dizem que querem ser mães aos 25 anos porque depois disso já é muito tarde e não querem ter 40 anos e ter um filho com 10. Sinceramente não percebo qual é o problema. Agora ter filhos aos 25 acho muitíssimo cedo. Isso é daqui a 4 anos. Tendo em conta que acabamos o curso no próximo ano (se tudo correr bem), sobram 2 anos pós-licenciatura para engravidar... E se decidirmos tirar um mestrado? Pois. Aí é acabar o mestrado e ter um filho. Nem sequer começaram a trabalhar e querem ter um filho. Na minha cabeça isto não faz sentido nenhum. Deixei isso bem claro durante a conversa porque realmente com 25 anos ainda somos umas miúdas acabadas de sair da licenciatura e fresquíssimas no mercado de trabalho. Bem, é só a minha opinião. É claro que cada um tem as suas prioridades. Uns têm-nas mais bem definidas do que outros. No meu caso, prefiro começar por trabalhar muito primeiro. Isto não implica que não me junte ou case cedo. Nunca se sabe. Mas ter filhos é um assunto no qual não quero pensar nos próximos anos.

10
Abr15

Cérebro Procura-se

Estas férias empenhei-me a sério nos estudos. Com os 850 slides que tinha (e tenho) para estudar, não consegui ficar de papo para o ar durante muito tempo. Desde terça-feira da semana passada que ando a estudar para esta frequência. Tenho estudado todos os dias, excepto no dia de Páscoa que uma pessoa também merece um dia de descanso. De resto tem sido sempre a estudar. Até fiquei orgulhosa de mim mesma por conseguir passar as minhas férias praticamente todas a estudar. Nunca tinha feito tal coisa. Mas esta vontade (que é mais obrigação) não podia durar muito tempo. Como tal, cheguei àquele ponto de saturação em que já não dá para mais. Já não fica nada na cabeça e a motivação é nula. O pior é que ainda faltam 4 dias e muita matéria. Preciso de forças divinas e de um cérebro novo. De preferência com uma memória de elefante. E muita paciência, já agora.