Todo o santo dia
14h45: Às 15h00 é que vai ser! Começo a estudar. Vai ser produtivo.
15h01: Ena pá!! Agora só às 16h00...
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14h45: Às 15h00 é que vai ser! Começo a estudar. Vai ser produtivo.
15h01: Ena pá!! Agora só às 16h00...
Eis que chegou o tão desejado dia (not!) em que se inicia um intensivo estudo para o estágio. Que alegria. Que vontade. Acho que de intensivo vai ter pouco. Mas prometo que vou tentar. Tenho mesmo de tentar que fique alguma coisa na cabeça se não temos o caldo entornado. Vou só ali rezar um bocadinho para pedir motivação. Sem ela, nada feito.
Depois do estágio em hospital fiquei com os horários todos trocados. Levantava-me cedo e deitava-me muito antes da hora a que costumava ir para a cama. Tinha uma vontade de dormir a toda a hora que não se aguentava. Quando terminou o estágio e começou a época de exames, achei que não ia conseguir voltar a ter horários ditos "normais" para mim. Sim, porque na época de exames eu sou um autêntico zombie. Um morcego. O que quiserem chamar. Já nem me lembrava que era assim mas agora que estou em exames essa rotina habitual voltou. Como estou quase sempre a estudar em casa, sem aulas, os meus horários são uma coisa muito estranha. Levanto-me às 11 ou 12h mas sinceramente de dia não faço grande coisa. Deveria estudar mas na maioria das vezes não consigo. E lá está, só me dá para estudar à noite. Então começo a estudar por voltar das 22 ou 23h e depois é sempre a abrir até às 3 ou 4 da manhã. É sempre assim. E olhem que rende! Farto-me de estudar imensa coisa. De dia estou a tentar melhorar! Antigamente quase não conseguia estudar mas agora já vou estudando qualquer coisinha. Mas só dá a partir das 16h porque antes disso está quieto. Sei que há pessoas que só conseguem estudar de manhã e que durante a noite não dá. Mas pronto, eu não sou assim. O meu estudo é sempre madrugada fora. E nas 6 épocas de exames pelas quais já passei (fogo, agora é que estou a ver que são muitas...), as coisas têm resultado desta forma. Se forem à rua um dia destes durante a noite e virem uma luz acesa algures numa janela, provavelmente sou eu no meu estudo super intensivo!
Hoje achei que seria uma boa ideia ir estudar para a biblioteca. Pelo menos teria menos distracções por perto... No entanto, a coisa não resultou muito bem. Foi tão produtivo que podia ter estudado no Urban Beach e ía dar à mesma coisa. A minha capacidade de concentração foi igual à de uma ervilha. Continua assim Ana, continua.
Tudo a recuperar dos Santos e eu aqui de volta do estudo. A vida não é justa.
Finalmente terminei as centenas de slides que tinha para estudar mas sinto que não sei nada. Concluo portanto que estas duas últimas semanas foram muito produtivas. Sem dúvida. Amanhã acabam-se as férias. Mas espera, que férias?! Nem as vi... Vida de estudante é complicada.
Estas férias empenhei-me a sério nos estudos. Com os 850 slides que tinha (e tenho) para estudar, não consegui ficar de papo para o ar durante muito tempo. Desde terça-feira da semana passada que ando a estudar para esta frequência. Tenho estudado todos os dias, excepto no dia de Páscoa que uma pessoa também merece um dia de descanso. De resto tem sido sempre a estudar. Até fiquei orgulhosa de mim mesma por conseguir passar as minhas férias praticamente todas a estudar. Nunca tinha feito tal coisa. Mas esta vontade (que é mais obrigação) não podia durar muito tempo. Como tal, cheguei àquele ponto de saturação em que já não dá para mais. Já não fica nada na cabeça e a motivação é nula. O pior é que ainda faltam 4 dias e muita matéria. Preciso de forças divinas e de um cérebro novo. De preferência com uma memória de elefante. E muita paciência, já agora.
Cada pessoa estuda da forma que lhe dá mais jeito. Para mim o que resulta é falar alto e repetir as coisas mil e uma vezes até ficar na cabeça. É o método mais eficaz para mim, não fosse eu uma tagarela nata. Pois bem que há coisa de 5 minutos estava concentradíssima a estudar, super empenhada, a falar bastante alto e com um discurso convincente digno de uma apresentação oral, e eis que olho para a porta e vejo um ser. Ser esse, designado por sr. meu pai, a olhar especado para mim com cara de "O que é que ela está para ali a fazer?!". Restou-me dizer, em minha defesa, que estava num profundo estado de concentração e de estudo e que sim, estava a falar sozinha. Ele só se riu e foi embora. Não me faltava mais nada agora se não o meu pai achar que tem uma filha maluca.
Sou eu, sou eu. E de quem é a culpa? Exclusivamente minha. A matéria é uma seca, isso é certo. Mas o meu esforço para estudar é tão bom quanto a matéria. Eu vou-me arrepender disto. Vou, vou... Mas quando me arrepender já vai ser tarde demais. É que eu não sei rigorosamente nada. Nunca me senti tão pouco preparada para uma frequência. Quer dizer, já senti. Mas a experiência não foi de todo boa para mim. Vou tirar uma nota tão má que vou ter vontade de cavar um buraco, enfiar-me lá e nunca mais sair. Se não me virem nos próximos tempos, já sabem. Agora vou estudar numa tentativa de remediar (um pouco) este medíocre estudo. Se bem que isso é mais difícil do que encontrar pinguins na ponte 25 de Abril. Só para verem como a situação está complicada.